Alimentar ideias
20:54
Tenho falado muito do Natal… Desde histórias que me transportam até esta quadra, passando pela decoração, tradições, peças de roupa infantil para o período das Festas até ao espaço dos Olhares Maternos, aqui no blog.
Nesta época, há um grande apelo ao consumo, em todos os media, ao qual eu também não tenho resistido, ao falar em tantas sugestões:
- Os anúncios na televisão, que deixam os mais pequenos de cabeça perdida (e os pais também),
- As listas de prendas que muitas publicações sugerem;
- Os jingles nas rádios;
- Os outdoors gigantescos das campanhas de Natal;
- As “montras deliciosas” e disponíveis a qualquer hora, no Facebook e em outras redes sociais;
Com o período que a economia portuguesa atravessa, é cada vez mais difícil contornar estes apelos, sendo os presentes feitos em casa uma alternativa para os adultos (compotas ou biscoitos caseiros em embalagens giras já fizeram parte das minhas opções). Para as crianças, o caminho tem normalmente de ser o mais tradicional, indo ao encontro do pedido ao Menino Jesus ou ao Pai Natal (conforme as tradições familiares), sem ceder a excessos. Não posso deixar de referir, aqui, que a troca de presentes está longe de ser uma prioridade e muito menos uma obrigatoriedade… Para mim, são apenas pequeninas formas de dizer “lembrei-me de ti e quis dar um carinho”.
Não é o valor, é o gesto que marca.
A minha perspectiva, até agora, tem sido sempre do ponto de vista familiar. No entanto, o espírito do Natal vai muito mais além da esfera familiar em sentido estrito… É um espírito altruísta, comunitário, cheio de fé e esperança num mundo melhor e mais justo.
Um espírito que devia persistir durante todo o ano, todos os dias.
É por isso que gostaria de falar de voluntariado, que nos permite fazer de nós próprios “presentes” e ajudar.
Já fui voluntária durante vários anos na recolha de bens alimentares, através das campanhas promovidas pelo Banco Alimentar contra a Fome. Polémicas à parte, é uma instituição que desenvolve um trabalho muito importante e cada vez mais insuficiente para dar resposta a todos os pedidos de ajuda.
Gostaria também de falar da Comunidade Vida e Paz e da Legião da Boa Vontade cujas missões, entre muitas outras áreas, também se focam no apoio à população em dificuldade extrema, nomeadamente os sem abrigo, sem esquecer os projectos de reintegração.
Deixo aqui os links para ficarem a saber mais sobre o voluntariado nas organizações que referi:
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